Auto- avaliação
Uma competência essencial para desenvolver auto-consciência é a
auto-avaliação. A auto-avaliação permite-nos compreender os nossos talentos, as
nossas forças, e usá-los a nosso favor, enquanto melhoramos a nossa Inteligência Emocional (IE)
Por outro lado, permite-nos reconhecer os nossos pontos fracos.
Isto significa que nos dá a consciência necessária para encetar esforços no
sentido de treinar ou aprender as aptidões de que precisamos, para atingir os
nossos objectivos.
Adopte uma Atitude Reflexiva
Pense um pouco.
Pense um pouco.
Está consciente das suas forças e das suas fraquezas?
Se a resposta imediata, na sua cabeça, foi “sim, claro!” então pense de novo. A resposta a esta pergunta exige reflexão contínua, com base nos resultados diários das nossas actividades.
Os resultados, que obtive hoje, estão de acordo com as minhas
expectativas? O que poderia ter corrido melhor? O que me impediu de obter
melhores resultados? O que vou fazer diferente da próxima vez?
Este tipo de questões permite-nos aprender com a experiência e fazer
uma aproximação sucessiva à competência de auto-avaliação.
Outra forma poderosa de
melhorar a nossa auto-avaliação é pedir opinião aos outros sobre o nosso
desempenho.
Tome o cuidado de escolher
pessoas que serão honestas na sua avaliação e mantenha uma atitude aberta e de
escuta activa. Lembre-se de que, se não aceitar bem as críticas, perde a
oportunidade de aprender e da próxima vez não terá uma opinião sincera.
Quando pedir feedback, tente
sempre recolher o máximo de informação. Pergunte “em que situações?”, “especificamente
em quê?” “como fiz, exactamente?” “como deveria/poderia ter feito?”
Se a opinião da outra pessoa
não estiver de acordo com a sua expectativa ou com os seus esforços, tenha em
atenção que o que efectivamente conta, não é a nossa intenção, é aquilo que os
outros interpretam do nosso comportamento.
Se a minha intenção é ser
simpática com outra pessoa, mas ela acha que eu sou antipática, então é porque
não usei os comportamentos adequados ao meu objectivo. Avalie o que pode fazer
melhor e volte a experimentar, até conseguir obter o resultado que ambiciona.
Mantenha a
mente aberta
Para fazer uma
auto-avaliação honesta é obrigatório manter a mente aberta, aceitar outras
formas de ver as coisas, aceitar que há pessoas com perspectivas do mundo diferentes
das nossas. Talvez seja isso que lhe está a fazer falta.
Que tal experimentar
ver o problema por outra perspectiva? Que tal focar-se numa forma diferente de
fazer as coisas? Ter muitas certezas cega-nos a capacidade de aprender e
evoluir.
Use o sentido
de humor
Quando
cometemos um erro não precisamos de desistir, de achar que toda a gente vai pensar mal de nós, que não somos capazes…Só não erra quem não tenta. De facto “se
quer uma receita para o sucesso, duplique a sua taxa de fracassos” - Thomas J.
Watson.
Use o seu sentido de humor,
seja capaz de se rir de si próprio e das suas desastrosas tentativas de
sucesso, é uma boa forma de manter a serenidade e seguir tentando até acertar.
Enfrente e
ultrapasse os obstáculos
1. Não
tenho nenhum talento”
Um obstáculo comum à auto-avaliação
é considerarmos que não temos nenhum talento, nenhum ponto forte. Na verdade
todos nós temos forças, por vezes, estamos tão habituados a elas que não lhe
damos a devida importância.
Os seus talentos são as coisas que faz normalmente
com tanta facilidade e prazer que parte do principio que é assim para todas as
pessoas. Pense de novo!
Quais são os seus TALENTOS?
(escreva pelo menos 5)
2. "Não tenho fraquezas ou defeitos”
O segundo obstáculo comum é
considerar que se é perfeito. Normalmente este obstáculo vem disfarçado com desculpas,
racionalizações, filtros, minimizações: “não tive culpa”, “foi sem querer”, “não
tive tempo”…
Esta atitude funciona como
uma defesa para o desconforto de aceitar os nossos erros. Quando descobrir um
padrão de comportamento em que lida repetidamente mal com uma dada situação ou
pessoa, lembre-se de que isso é um sinal claro dum ponto fraco seu.
Quais são as suas FRAQUEZAS?
Dessas fraquezas escolha uma
para mudar. Defina o que quer mudar e como o vai fazer. Experimente durante
esta semana, de forma sistemática.
Conclusão
Quando estamos empenhados
num processo de aprendizagem e desenvolvimento emocional, temos necessidade de
olhar para nós com honestidade, forçarmo-nos a sair da nossa zona de conforto e
procurar intencionalmente reacções à nossa actuação.
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